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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

De novo choveu forte e, de novo, São Paulo parou!

Mais um dia de verão em que as chuvas torrenciais, que caem no meio ou no final das tardes, em São Paulo; transformam as vidas de motoristas, e até de pedestres, em um verdadeiro teste de resistência mental e psíquica. Difícil controlar a ira contra os administradores públicos e, principalmente, contra parte da população suja, que vive em São Paulo, quando vemos tudo alagado, quando nos vemos ilhados.

Novamente o céu escureceu por volta das 15hs e a aproximação do dilúvio era anunciada.

Da série "Mais do Mesmo", as mesmas ruas alagaram, outras tiveram alagamentos inéditos, outros pontos revelaram-se transitáveis e, os mais azarados, intransitáveis. 

Em razão da forte chuva, diversos bairros ficaram sem eletricidade. Entre os mais afetados estavam a Vila Mariana, Vila Maria, Mooca, Santana, Tremembé, Socorro e Tatuapé, de acordo com a concessionária AES Eletropaulo. O município de Diadema também ficou sem energia elétrica.

A razão para a interrupção no fornecimento de energia, segundo nota da AES, foram ventos, que ultrapassaram 100km/h, e raios que afetaram a rede aérea de eletricidade. Ainda segundo a empresa, até as 19h a energia já havia sido restabelecida em 55% das ocorrências.

Ontem (20), na zona oeste de São Paulo; uma mulher que orientava os frequentadores do Parque Villa-Lobos a se refugiarem em local seguro para não serem atingidos por descargas elétricas, a segurança Maria Aparecida Bueno, 45 anos, acabou sendo atingida por um raio. Ela está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas, respira com a ajuda de aparelhos e seu estado de saúde é grave.

Na rua Pedro Vicente, bairro da Armênia, região central de São Paulo; pedestres foram obrigados a disputar o asfalto com os carros já que a calçada estava completamente tomada por água e muito lixo. No cruzamento desta rua com a avenida Cruzeiro do Sul, o caos foi instaurado por motoristas insensatos que, adeptos da "lei de Gerson" (levar vantagem em tudo, sobretudo e sobre todos), fecharam os cruzamentos e, quando conseguiram, seguiram adiante mesmo com o semáforo fechado.

Por falar em semáforo: novamente eles entrarem em estado de inércia, bem como o órgão que os administra, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Durante a tempestade, dificilmente vê-se um agente, carinhosamente chamado de "marronzinho", apelido odiado por eles; orientando o trânsito ou tomando medidas de prevenção a acidentes. Mas é só parar de chover e eles retornam com seus talõezinhos e canetas, prontos para multar motoristas que, ilhados em algum ponto de alagamento da cidade, acabam excedendo o horário limite do rodízio e, por isso, são multados.

Mais de 40 pontos de alagamentos; mais de 300kms de lentidão; mais de 100 cruzamentos com semáforos desligados ou no "amarelo piscante"... Mais do mesmo. É isso!

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