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sábado, 8 de janeiro de 2011

Da série "Mais do Mesmo", Aricanduva transborda de novo!

Era fim de tarde na capital paulista quando o céu escureceu rapidamente, anunciando que o paulistano teria de encarar mais uma tempestade de verão com alagamentos, transbordamento de córregos, vias congestionadas, etc, etc... Nenhuma novidade já que convivemos com estes problemas a, pelo menos, duas décadas.

Piscinão daqui, desassoreamento dalí, limpeza urbana na maior precariedade - basta rodar pela cidade para ver como ela está imunda; população que não colabora e arremessa de tudo, de dentro de seus automóveis, nas vias públicas...

Mas o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências - porque aqui, em São Paulo, é assim: o prefeito gerencia os problemas em vez de resolvê-los); agora, emite alertas para quem vive nas regiões de risco antes de acontecerem as catástrofes. Deve ser assim a mensagem de texto: "prezado munícipe, CAI FORA!"

Se as tempestades são previstas, por que as autoridades não tomam providências de forma antecipada como, por exemplo, deslocando equipes de salvamento do Corpo de Bombeiros para regiões que, fatalmente, inundarão? Por que a Companhia de Engenharia de Tráfego não envia seus agentes para avenidas que podem alagar, no sentido de orientar os motoristas a desviarem antes de perderem seus carros numa enxurrada de lama? Já que nenhum prefeito consegue resolver o problema dos transbordamentos dos mesmos córregos, todos os anos, evitar muitos prejuízos materiais e riscos de morte por afogamento já seria um grande avanço.

A forte chuva desta sexta-feira (7), causou protestos que resultaram em um ônibus e um caminhão incendiados; e também foi responsável pela morte de um homem, no bairro de Sapopemba, depois que a laje de sua loja desabou. O protesto foi motivado pelas frequentes enchentes na região.

Na região do córrego Aricanduva, dezenas de carros foram arrastados e o helicóptero Águia, da Polícia Militar, chegou a sobrevoar a área mas não efetuou nenhum salvamento já que equipes do Corpo de Bombeiros estavam no local.

Residências foram atingidas e moradores se organizaram em mutirões para lavar garagens, calçadas e asfaltos das ruas tomadas pela lama, como na rua Campos de Maiorca, no Jardim Aricanduva.

Temendo o pior, os funcionários de uma revendedora de pneus, localizada na avenida Aricanduva, elevaram os carros que estavam na loja nos elevadores utilizados para a manutenção dos veículos.
A cidade chegou a contabilizar mais de 30 pontos de alagamento. O Aeroporto de Congonhas ficou cerca de 30 minutos fechado.

Este texto será copiado e, em breve, republicado com algumas alterações em data e fotos, por exemplo, porque até março, teremos "mais do mesmo". Se você discorda, aponte em "comentários" o que está sendo feito para que seja evitado o próximo caos.

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