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domingo, 13 de março de 2011

É ministro, mas também ganha como procurador.

Partido dos Trabalhadores... diga-me com quem andas, e o que andas copiando, que te direi quem és.
Se você pensa que os escândalos se limitam a "Delúbios, Zés Dirceus e Joãos Paulos Cunhas", está completamente enganado(a).

O ex-coordenador da campanha de Dilma Rousseff à presidência da República, José Eduardo Martins Cardozo, ex-deputado nomeado ministro da Justiça, anda recebendo mais um salário oriundo de dinheiro público, além do que recebe do executivo Federal, e quem paga esta segunda salgada conta somos nós, paulistanos.

Cardozo é procurador municipal concursado desde 1982 e está licenciado da função, na Prefeitura de São Paulo, para exercer o cargo no ministério.

Segundo assessores do ministro, em resposta à reportagem do jornal  Estado de São Paulo, o dinheiro será devolvido, mas não informaram qual valor será restituído aos cofres do município.

Ainda segundo a reportagem, o salário de um procurador municipal que ingressou na mesma época que Cardozo gira em torno de R$18mil. Somado com o salário de ministro, R$26.723,13, o ministro já recebeu cerca de R$ 35mil em janeiro e fevereiro deste ano. O total excede o teto do funcionalismo público delimitado pelo salário de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que também é de R$26,7mil.

Os assessores de José Eduardo Cardozo afirmaram que o recebimento de salários como procurador do município ocorreu por "erro de comunicação entre o ministério e a Prefeitura de São Paulo". Ah vá... Quem garante que houve, de fato, uma troca de e-mails, telefonemas ou quaisquer outros contatos àcerca do assunto?

Em abril de 2007, o ministro havia pedido o afastamento da prefeitura para exercer seu mandato de deputado federal e a ausência fora concedida daquele mês até o dia 31 de janeiro de 2011, sem que o então deputado federal recebesse salários, naquele período,  pela função de procurador.

Entretanto, as condições do afastamento foram modificadas no fim de janeiro deste ano, quando Cardozo já havia sido nomeado ministro e, com as mudanças, a licença passou a ser remunerada.

Ainda segundo sua assessoria, ao tomar posse como ministro, José Eduardo fez uma nova solicitação de afastamento do cargo de procurador até o fim deste ano, sem prejuízo de vencimentos. Isso significa que ele iria receber também o salário de procurador por todo esse período. Entretando, nesta semana, o Diário Oficial da Cidade de São Paulo publicou uma alteração nas condições da licença, na qual o ministro deve abrir mão do seu salário na prefeitura a partir do dia 15 de fevereiro.

A assessoria do ministro informou à reportagem do Estado que, no mês de janeiro, Cardozo não recebeu integralmente o salário de ministro, já que lei municipal permite ao servidor público afastado optar por receber o salário original ou o do novo cargo. Mas, em fevereiro, o ministro recebeu o salário tanto pelo ministério quanto pela Prefeitura. Ainda de acordo com a assessoria, "Cardozo percebeu o erro após o alerta do Estado" e determinou a devolução integral do valor recebido da Prefeitura.

Peraí... o ministro só percebeu que havia recebido dois salários, um de forma irregular, apenas após ler reportagem/denúncia de um jornal? Ah tá! Quer dizer que se o Estadão não tivesse apurado e publicado mais esta mazela com o dinheiro público, ele nem teria tomado conhecimento de que estaria ganhando em torno de "35mil pilas" por mês e, certamente, não devolveria...?

Corrupção, mau uso de dinheiro público, improbidade administrativa... cânceres nacionais que só serão eliminados, um dia, se adotarmos aqui a política chinesa que condena à morte funcionários públicos e representantes do povo que agem da forma como agem os nossos políticos. O problema? Teríamos eleições a cada seis meses, até que todos os larápios brasileiros fossem executados, um a um.

Um comentário:

  1. Sou Robson Gama, e não concordo com tal kit, recordo-me de alguns anos atrás meu menino de três anos na ocasião me questionou, “papai um homem beijando outro que nojo exclamou ele, hoje o Luis Fernando tem cinco anos, não concordo com esse kit”.

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