Dois assaltos movimentaram as polícias Civil e Militar na tarde desta sexta-feira (25) no bairro da Vila Carrão, zona Leste da capital paulista, e quase aconteceram simultaneamente.
A primeira ocorrência foi em uma das duas agências do banco Bradesco da Avenida Conselheiro Carrão, na altura do nº 3000, a apenas 600m do 31º Distrito Policial. Por volta das 16hs, um bandido armado assaltou um policial militar da Força Tática que estava de folga e havia efetuado um saque de alto valor na agência. O assaltante fugiu do local no carro da vítima, um VW Spacefox, mas foi perseguido e, baleado pelo policial, acabou morrendo na rua Xiririca, no bairro de Vila Formosa.
Já na altura da Rua Baquiá, a 800m da mesma delegacia de polícia, outro assaltante caiu de sua moto depois de ser alvejado por tiros dados por mais um policial à paisana que estava de folga. Era mais uma "saidinha de banco" que, graças à ação do Cabo Porto (36) da Força Tática da Polícia Militar, lotado no 21ºBatalhão da Corporação; fracassou.
Por volta das 16hs, o CB Porto conversava com os amigos D.B.P (40) e R.A.R (41) na rua Lucinda Gomes Barreto, que fica paralela à avenida Conselheiro Carrão, quando o vizinho de um dos amigos estacionava o seu carro em frente à sua residência. Poucos metros atrás, dois assaltantes em duas motocicletas também pararam e Porto achou a movimentação estranha.
Por volta das 16hs, o CB Porto conversava com os amigos D.B.P (40) e R.A.R (41) na rua Lucinda Gomes Barreto, que fica paralela à avenida Conselheiro Carrão, quando o vizinho de um dos amigos estacionava o seu carro em frente à sua residência. Poucos metros atrás, dois assaltantes em duas motocicletas também pararam e Porto achou a movimentação estranha.
Quando o motorista P.O (38) descia do veículo, os ladrões se aproximaram e anunciaram o assalto. Neste momento, o Cabo da Força Tática apontou sua arma para os bandidos dando-lhes voz de prisão e ordenando que saíssem de suas motos e deitassem no chão, mas um dos marginais esboçou reação e, antes que efetuasse disparos contra o policial, foi alvejado por ele e iniciou fuga do local, seguindo no sentido da rua Baquiá. O segundo assaltante, não atingido pelos tiros, fugiu em direção à avenida Aricanduva.
Socorrido pelo Resgate, foi encaminhado para o pronto socorro do Hospital Municipal do Tatuapé e não corre risco de morte, o que é uma boa notícia pois, assim, ele deverá colaborar com a polícia para a prisão do seu cúmplice nesta tentativa de assalto. Ao mesmo tempo, não é uma notícia tão boa pois, como diria o saudoso apresentador Luiz Carlos Alborguetti em um de seus famosos bordões, "bandido bom é bandido morto".
A vítima deste assalto havia sacado uma alta quantia em dinheiro de uma agência bancária no bairro da Saúde e foi perseguida por cerca de 18km até ser abordada pelos ladrões na porta de sua casa, na Vila Carrão. Em se tratando de uma tarde de sexta-feira, a perseguição deve ter durado, no mínimo, cerca de uma hora. O que faz os assaltantes assumirem um risco deste? Nosso Código Penal de dezembro de 1940.
Há 71 anos atrás não se ouvia falar de crimes como sequestro, estupros, saidinhas de banco, latrocínios... Não se matava por motivos fúteis, tampouco tinha-se acesso fácil à tantas armas e muitas, como hoje, com poder para derrubar helicópteros e perfurar blindagem de carro forte.
A culpa pela violência crescente em todo o país e principalmente nos grandes centros é dos nossos parlamentares. Com boa parte composto por corruptos e gananciosos, nosso Congresso legisla em favor de minorias e em favor próprio.
Em 2006, quando Alckmin era governador licenciado no Estado de São Paulo para concorrer à presidência da República, a maior organização criminosa que age dentro e fora dos presídios atacou e matou, durante dias, forças policiais do Estado. O que mudou cinco anos depois? Absolutamente nada!